terça-feira, 28 de setembro de 2021

Instalação dos Adicionais para Convidados do Virtualbox no Elementary OS

Olá pessoal! Meu nome é Fábio Guedes e sejam bem-vindos no blog e canal Ideias Tecnológicas.

Instalar os adicionais é importante para o desempenho das máquinas virtuais criadas no Virtualbox. Com essa instalação permite algumas melhorias como aumento da resolução da tela do sistema operacional da máquina virtual e compartilhamento de pastas e arquivos entre o sistema hospedeiro e sistema virtualizado. Essa instalação é bastante simples como vocês verão.

Primeira coisa vamos instalar os pacotes build-essential e module-assistant. Para isso abram o terminal no Elementary e digite o seguinte comando:

$ sudo apt install build-essential module-assistant

Após a instalação dos pacotes digite o comando m-a prepare para instalar os headers de kernel necessários.

$ sudo m-a prepare

Feito esses procedimentos vamos inserir os adicionais como na imagem a seguir.



Esse procedimento vai apenas inserir uma ISO virtual no Elementary OS, precisa fazer outros procedimentos para instalar os adicionais. O próximo passo é acessar essa ISO virtual pelo terminal com o seguinte comando:

$ cd /media/seu-usuário/VBox_GAs_*

Troque o * pela versão que aparece ou simplesmente pressione a tecla TAB para auto completar.
Feito isso digite o seguinte comando para executar o script de instalação:

$ sudo sh VBoLinuxAdditions.run


Agora basta reiniciar. Espero ter ajudado e até a próxima.

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Distribuições GNU/Linux ideais para pc's fracos.

Olá a todos! Meu nome é Fábio C. Guedes e sejam bem-vindos ao blog e canal Ideias Tecnológicas.
Faz mais de um ano que não escrevia um artigo para o blog, o principal motivo era a falta de inspiração em relação a assuntos que fosse relevantes e que tivessem uma boa qualidade na escrita. Peço desculpa por isso e prometo que farei o máximo para essa situação não se repitir. Vamos ao que realmente importa!
O Windows 11 será lançado no dia 05 de Outubro e houve mudança nos seus requisitos mínimos. Esses requisitos são: processador duo core 64 bits de 1 GHz, 4 GB de memória RAM, 64 GB de espaço em HD, tela com resolução 1366x768, compativel com UEFI Secury Boot e TPM 2.0 e gráficos compatíveis com DirectX 12 e WWDM 2.x. Além dessa mudança, a Microsoft se reuniu com a Intel e AMD e definiram 3 listas de processadores que serão suportados por essa nova versão do Windows. Aqui começa o grande problema para muitos usuários, pois esses requisitos não permitem o uso de muitos equipamentos que tem alguns processadores da Intel da 6ª e 7ª geração, a série A dos processadores da AMD que são alguns modelos. Apesar disso muitos equipamentos que tem aproximadamente 7 a 10 anos e que ainda podem ser considerados "parrudos" para usar softwares mais pesados, porém surgem algumas dúvidas: 

1) Vamos deixar de usar esses equipamentos? 

2) Vamos colocar fora esses equipamentos fora mesmo vivendo um momento difícil?

3) O que precisamos fazer para evitar esse tipo de desperdício?

A primeira coisa que precisamos fazer é avaliar as configurações de nosso hardware e verificar se realmente não se enquadra nos requisitos do Windows 11 e devemos checar as listas dos processadores que serão suportados pelo sistema. Vou deixar os links dessas listas no final do artigo. Depois dessa análise, se o processador não está na lista e descobrimos que nosso hardware não tem suporte à tecnologia TPM 2.0 temos duas soluções:

A) Usar Windows 10 até 2025: Nesse caso usaremos o Windows 10 até 2025, pois esse ano será encerrado o suporte às atualizações de segurança dessa versão. É o que aconteceu com o Windows 7 que teve o mesmo tipo de suporte até janeiro de 2020. Nesse caso temos algum tempo ainda e as empresas de software ainda criarão aplicativos para essa versão pois não querem perder dinheiro.

B) Usar GNU/Linux: eu sei que pareço um cara chato, um devoto de "São Linux", mas não é bem por aí. Realmente sou fã do GNU/Linux, faz mais de 10 anos que uso somente o GNU/Linux nos meus equipamentos tendo apenas o Windows em máquinas virtuais, mas eu não sou fanático pois sei que em alguns aspectos o Windows é superior, porém talvez essa será a única solução.

Como disse anteriormente precisamos avaliar o hardware. Caso o nosso hardware não tenha suporte à tecnologia TPM 2.0 e o processador não está nas listas não significa que ele não seja ruim, pois a maioria dos equipamentos qute tem no minimo 10 anos tem processadores muticore e possuem no mínimo 8 GB de memória RAM, além de um HD com no mínimo 500 GB. Nesse caso precisamos avaliar nossas necessidades relacionados algum software específico. Se software roda apenas no Windows podemos ficar com Windows 10 até termos condições de adquirir um equipamento novo que cumpram todos os requisitos e nesse caso devemos saber o "quanto vai doer no bolso". Nesse caso devemos saber que o suporte do Windows 10 vai até 2025 e devemos nos conformar que não é a versão mais atualizada. Caso percebemos que não precisamos de um software especifico ou que ele é multiplataforma podemos usar qualquer distribuição GNU/Linux, independente de ambiente gráfico. As distribuições que posso indicar são: Mint, Ubuntu, Elementary, Manjaro, Fedora, Red Hat, OpenSuse entre outras. Poderia até indicar o Debian, mas como ela é uma distribuição semi-automática talvez não seja tão apropriada para usuários novos.
Porém ate agora tenho falado para aqueles que tem um hardware mais "parrudos", porém existem aqueles que tem equipamentos com mais de 10 anos e que possuem configuração semelhante a esse:

Processador Duo-Core ou equivalente talvez Core 2 Duo ou Quad Core;
2 a 4 GB de memória RAM;
160 GB ou mais de HD;
Provavelmente não tem placa de vídeo offboard ou se tem algo como GS 7100 da Nvidia.

É incrível que ainda tenha usuário que utiliza esse tipo de equipamento. Recentemente eu formatei um netbook da Acer com processador Atom N570 de 1,66 GHz, 2 GB de memória RAM e 320 GB de HD. Nesse caso tive que instalar a distribuição Zorin Lite.
Nesses casos de equipamentos mais modestos com certeza não tem como usar Windows 11, e no exemplo que dei se quer o Windows 10 foi instalado. Então as soluções são: deixá-los "encostados", descartá-los como lixo eletrônico ou usar algumas distribuições GNU/Linux que sejam leves. Aqui vou indicar algumas delas baseadas na configuração mencionada acima.

1) Lubuntu / Xubuntu:

Na realidade é o Ubuntu com dois ambientes gráficos diferentes. No caso do Lubuntu o ambiente gráfico é o LXQT, já o Xubuntu o ambiente gráfico é o XFCE. São duas opções excelentes pois são completas trazendo aplicativos importantes para o nosso dia a dia além de um farto material na internet. São baseados no Debian e em ambos os casos têm somente a versão 64 bits. 

Requisitos mínimos para ambos:

Memória RAM: 512 MB;
Processador: Core Duo;
HD: 25 GB



Lubuntu




Xubuntu



Download:



2) Mint:

O Mint tem duas versões, uma baseada no Ubuntu e a outra baseada no Debian (LMDE). O Mint é extremamente fácil de ser usado e tem grande quantidade de material na internet, além de ter apenas a versão 64 bits assim como o Lubuntu / Xubuntu. Nesse caso é interessante baixar a versão com ambiente gráfico XFCE.

Requisitos mínimos:

Memória RAM: 1 GB (recomendado 2 GB);
Processador: Core Duo;
HD: 15 GB (recomendado 20 GB).



Mint XFCE


Download:



3) Zorin OS:

O Zorin OS é uma distribuição baseada no Ubuntu que também é extremamente fácil e ideal para que vem do Windows. Tem um boa quantidade de material na internet assim como acontece no Ubuntu. Existem quatro versões: Pro, Core, Education e Lite. A versão Pro é paga e até o momento que escrevo esse artigo essa versão custa U$ 39,00. 
A versão Lite é 32 bits e 64 bits.

Requisitos mínimos para Pro, Core e Education:

Memória RAM: 2 GB;
Processador: Core Duo de 1GHz;
HD: 15 GB (Core e Education) / 30 GB (Pro).


Requisitos mínimos para Lite:

Memória RAM: 512 MB;
Processador: 700 MHz;
HD: 10 GB.




Zorin OS






Download:



4) Manjaro:

O Manjaro é uma distribuição que é relativamente fácil. Ela baseada no Arch Linux e tem um bom suporte da comunidade Arch Linux. Tudo que fizer no Arch Linux se faz no Manjaro, mas talvez ela não seja ideal para usuários que terão o primeiro contato com o mundo do GNU/Linux devido a algumas expressões ou localização de alguns aplicativos. Acredito que talvez seja uma segunda opção depois de um "tempinho" para se familiarizar com o GNU/Linux, mas isso depende de cada um e nada impede de ir direto para ela. Basta querer estudar um pouco. Tem 3 ambientes gráficos com suporte do próprio Manjaro: Gnome, KDE e XFCE. O ideal nessa circunstância é usar o XFCE.
O Manjaro tem apenas a versão 64 bits.

Requisitos mínimos para o Manjaro XFCE:

Memória RAM: 512 MB;
Processador: Core Duo de 1 GHz;
HD: 30 GB.




Manjaro XFCE


Download:



Talvez vocês perceberam que algumas dessas distribuições tem apenas versões 64 bits, isso ocorre porque já faz aproximadamente 15 anos que foram lançados os primeiros processadores com dois núcleos de processamento (core duo). Hoje em dia os smartphones mais simples tem processadores com 4 núcleos de processamento e 4 GB de memória RAM. Isso ocorre porque versões 32 bits são para processadores antigos que tinham apenas 1 núcleo de processamento como os Pentium IV e V, sendo que essa tecnologia tem mais de 20 anos.  Como consequência as empresas de software vão deixar de produzir seus produtos para esse tipo de processador. As únicas distribuições que ainda tem versões 32 bits são o Debian e o Zorin OS, mas acredito que em breve elas vão deixar de ter essas versões.
Caso alguém tenha equipamentos com configuração mais modesta do que foi mencionado até aqui posso apenas lamentar a sua situação. Eu sei que vivemos em uma situação completamente a tipica e que ocorreu algo semelhante no início do século passado. O que posso fazer é indicar algumas distribuições para que quiser pesquisar sobre elas, mas não vou explicá-las porque artigo ficaria muito grande. Agradeço por terem chegado até aqui e um abraço.

Lista distribuições minimalistas:

Puppy Linux;
MX Linux;
Linux Lite;
Peppermint;
LXLE;
SparkyLinux.


Links:



Processadores Intel:


Processadores AMD:


Processadores ARM:

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Instalação da placa de vídeo RX 570 no Debian.

Olá a todos! Meu nome é Fábio C. Guedes e sejam bem-vindos ao blog e canal Ideia Tecnológicas.
Adquiri recentemente um pc gamer e acabei instalando o Debian Buster, porém algo bastante interessante aconteceu: logo que reiniciei a primeira vez o pc apareceu o terminal. Para aqueles que estão acostumados com o Windows e não sabe o que é um terminal basta digitar na barra de busca  o comando CMD. Vai aparecer uma tela preta com um cursor piscando.
No GNU/Linux isso acontece quando o driver nativo não suporta uma determinada placa de vídeo. No meu caso possuo uma placa de vídeo RX 570 de 8GB e esse driver não dá suporte para minha placa de vídeo, mas isso é bastante simples de solucionar.


Preparativo:

Vou do princípio que é a primeira vez que vocês estão inicializado o pc e apareceu o terminal, sendo que até agora não adicionaram o seu usuário no grupo SUDO que dá poderes temporários de um usuário administrador.

1) Loga-se como usuário root digitando a senha que você criou quando instalou o Debian. Vai ter que aparecer um # no terminal.

2) Aqui vamos editar os repositórios não-livres no arquivo sources-list. Esses repositórios trazem arquivos e drivers proprietários. Para isso eu usei o nano que é um editor de textos simples, porém existem outros como VI, kate etc.

nano /etc/apt/sources.list

Depois aparecerá um conteúdo próximo disso:

#  

# deb cdrom:[Debian GNU/Linux 10.1.0 _Buster_ - Official amd64 DVD Binary-1 20190908-01:09]/ buster contrib main

deb cdrom:[Debian GNU/Linux 10.1.0 _Buster_ - Official amd64 DVD Binary-1 20190908-01:09]/ buster contrib main


deb http://deb.debian.org/debian/ buster main
deb-src http://deb.debian.org/debian/ buster main

deb http://security.debian.org/debian-security buster/updates main contrib
deb-src http://security.debian.org/debian-security buster/updates main contrib

# buster-updates, previously known as 'volatile'
deb http://deb.debian.org/debian/ buster-updates main contrib
deb-src http://deb.debian.org/debian/ buster-updates main contrib

Deletem as linhas que estão em negrito e depois adicionem contrib non-free no final da linha deixando da seguinte maneira:



deb http://deb.debian.org/debian/ buster main contrib non-free
deb-src http://deb.debian.org/debian/ buster main contrib non-free 

deb http://security.debian.org/debian-security buster/updates main contrib non-free 
deb-src http://security.debian.org/debian-security buster/updates main contrib non-free

# buster-updates, previously known as 'volatile'
deb http://deb.debian.org/debian/ buster-updates main contrib
deb-src http://deb.debian.org/debian/ buster-updates main contrib



Feito essa alteração pressione CTRL+O para salvar o arquivo e depois CTRL+X para sair do editor de texto.
Agora dê o comando apt update para atualizar os repositórios. Caso apareça alguma mensagem que diga fazer o upgrade do sistema digite o comando apt upgrade.


Instalação dos pacotes:

Após a configuração e atualização dos repositórios vamos para a instalação dos pacotes propriamente ditos. Cada um deles tem uma função específica como descrito abaixo:

1) Firmaware-linux-nonfree: é um programa que dá vida ao hardware. Ele difere do driver que serve como intermediário entre o hardware e o sistema operácional.

2) Libgl1-mesa-dri: é uma api livre utilizada para a computação gráfica utilizada no desenvolvimento em ambientes 3D, jogos etc.

3) Libglx-mesa0: é uma biblioteca semelhante a anterior.

4)  Mesa-vulkan-drivers: Vulkan é api gráfica das mais novas atualmente. Criada em 2013 pela AMD e ela seria uma alternativa para OpenGL.

5) Xserver-xorg-video-all: X.ORG é um servidor gráfico para sistemas de janela X11 criada pala X.ORG Fundation e tem como objetivo auxiliar na configuração do hardware. o xserver-xorg-video-all é um pacote que puxa uma suite completa de controladores de saída para X.ORG. Essa é a melhor opção para que é iniciante no GNU/Linux, caso queira seja mais específico para a placa de vídeo basta trocar o final all para  amdgpu, mas isso conta própria.
Explicado o significado de pacote, vamos à instalação propriamente dita:

apt-get install firmware-linux-nonfree libgl1-mesa-dri libglx-mesa0 mesa-vulkan-drivers xserver-xorg-video-all


COMANDO EXTRA:

Esse comando vai adicionar o usuário ao grupo SUDO. Isso permite seu usuário comum receba poderes de usuário administrador por um determinado tempo. Para isso dê o seguinte comando:

gpasswd -a seu usuário sudo

Após terminar a instalação e adicionado seu usuário ao sudo reinicie o pc.


Suporte ao 32 bits:

É interessante habilitar o suporte ao sistema 32 bits principalmente que joga através da Steam, pois os jogos podem exigir bibliotecas 32 bits. Para habilitar esse suporte realize os seguintes comandos: (pressupondo que adicionaste o usuário ao sudo)

sudo dpkg --add-architecture i386 && sudo apt update


Em seguida instale os seguintes pacotes

sudo apt install libglx-mesa0:i386 mesa-vulkan-drivers:i386 libgl1-mesa-dri:i386
Após isso reinicie o pc.


Conclusão:

Vocês perceberam que os comandos em si não são difíceis de serem feitos além de serem poucos. Agora já pode aproveitar sua placa de vídeo e jogar aquele game preferidor.


Links:

https://wiki.debian.org/AtiHowTo






segunda-feira, 25 de maio de 2020

Usar smartphone como webcam

Olá pessoal! Meu nome é Fábio C. Guedes e sejam bem-vindos ao blog e canal Ideias Tecnológicas.
Recentemente pensava em adquirir uma webcam para realizar futuras lives, gravar vídeos explicando o funcionamento de um determinando programa etc, mas devido a crise que vivemos atualmente os preços de eletrônicos dispararam sendo que o preço das webcams mais básicas ficaram em torno de R$ 500,00. Existem webcams mais baratas mas elas vem da China, levam mais de um mês para chegarem ao Brasil e tem grande chance de serem taxadas ficando com os preços mais próximos de outras webcams melhores. Porém encontrei uma solução que é usar o smartphone como webcam o aplicativo Droidcam.
O Droidcam transforma o seu smartphone em webcam e poder usá-lo em aplicativos de bate-papo como Skype, WatsApp e fazer transmissões ao vivo com o OBS por exemplo. A conexão pode ser feita através do wifi ou cabo usb. Caso queira usar a conexão wifi é interessante ter uma internet de boa qualidade caso contrario o video terá delay e sendo que a melhor solução é usar cabo usb. Nesse artigo vou mostrar como instalar o Droidcam no smartphone Android e no Debian.

Instalação no Android:

Vá até a loja Google Play e procure por Droidcam. Vai aparecer DroidCam Wireless Webcam, bata instalá-lo como se faz como qualquer outro app.
É necessário fazer algumas instalações e configurações preliminares no smartphone e no Debian para conseguir usar a conexão usb, pois se não fizer vai dar erro acusando a falta do ADB.

Instalações e Configurações preliminares no Smartphone:

Primeiro vamos fazer a configuração no smartphone para torná-lo desenvolvedor. Para isso vá em Configurações > Sistema > Sobre o Dispositivo > toque no "Número da Versão" por 7 vezes; Agora volte nas Configurações > Opções de Do Desenvolvedor > ative Depuração USB.


Instalações e Configurações preliminares no Debian

Vamos abrir o terminal e vamos atualizar o gerenciador de pacotes:

sudo apt update 

Depois vamos instalar o ADB e Fastboot:

sudo apt install android-tools-adb android-tools-fastboot

Como testar a instalação?

Conecte seu smartphone no seu pc ou notebook via usb. Depois dê o seguinte comando no terminal:

adb devices

No meu caso:






Após esse comando aparecerá uma solicitação de depuração do usb no smartphone semelhante a imagem abaixo. Basta dar OK.



Digite novamente o comando adb devices. Aparecer o erro: "????????????? no permissions" dê o seguinte os seguintes comandos:

sudo adb kill-server
sudo  start-server

Instalação do Droidcam no Debian

Após a instalação do ABD e Fastboot vamos de fato realizar a instalação do Droidcam no Debian. Os principais passos também estão descritos no site do Droidcam.

1) Vamos criar um diretório no /opt entrar nesse diretório.

sudo mkdir /opt/droidcam
cd /opt/droidcam

2) Vamos baixar e instalar o programa com os seguinte comandos:

wget https://files.dev47apps.net/linux/droidcam_latest.zip

echo "99652f49ca644a6301426066c4656827 droidcam_latest.zip" | md5sum -c --

unzip droidcam_latest.zip -d droidcam && cd droidcam

sudo ./install

Vamos verificar se o V4L2 está instalado. É através desse conjunto de drivers que poderemos utilizar o smartphone através alguns aplicativos que seja compatíveis com ele como por exemplo Skype, OBS, Vokoscreem entre outros.


lsmod | grep v4l2loopback_dc








Deve retornar algo semelhante à imagem abaixo:




A instalação foi concluída basta chamar o programa pelo terminal com o seguinte comando

droidcam

Criando um laçador:

Fica muito chato ter abrir o terminal e dar o comando anterior cada vez que for usar o Droicam. Então vamos criar um laçador para o app da seguinte maneira:













1) Vamos até o diretório Applications que fica nesse caminho /usr/share/applications/

cd /usr/share/applications/

2) vamos criar um arquivo chamado droidcam.desktop e acrescentar o seguinte conteúdo. Vou usar o editor de texto "nano":

sudo nano droidcam.desktop

Acrescente o seguinte texto:

[Desktop Entry]
Version=1.0
Name=Droidcam
Exec=droidcam
Icon=/opt/droidcan/droidcan/droidcan.png
Type=Application
Categories=Aplication

Para salvar faça o seguinte:
ctrl+o
ctrl+x

Pode fazer o download desse arquivo aqui.

3) Depois torne o arquivo em um executável:

sudo chmod +x droidcam.desktop

Dica final:

Vou deixar para download o icone do Droidcam aqui. Baixe o icone e envie para o diretório onde foi descrito no arquivo droidcam.desktop fazendo da seguinte maneira:

cd /diretorio-onde-o-icone-foi-salvo

mv droidcam.png /opt/droidcam/droidcam

A instalação foi concluída agora o próximo passo é a configuração.

Configuração no Android Wifi:

No smartphone vamos abrir o Droidcam e vamos escolher como será feito a conexão. Caso seu smartphone esteja conectado no wifi vai aparecer a seguinte tela:



Dessa maneira a captura de imagem será feita através da rede wifi. 

Configuração no Debian Wifi.

Vamos acessa o Droidcam escolher o wifi da maneira que demonstra na imagem.


Imagem do Smartphone capturando a imagem:




Agora vamos escolher um programa transmitir ou gravar o vídeo. Eu escolhi o Vokoscreem que grava a tela do pc e posso utilizar a webcam que no caso será o nosso smartphone.





Configuração para conexão cabo USB:

Para usar o cabo usb é quase o mesmo, basta desconectar o smartphone do wifi. Acesse o Droidcam no smartphone anotem a porta do Droidcam. 


Depois abra o Droidcam no pc escolha pelo cabo USB e digite a porta 4747.


O resto do procedimento é o mesmo do Wifi.

Conclusão:

Eu concordo que são muitos passos, mas nenhum deles são realmente complicados. Teria a opção de usar o Ubuntu e o Mint, mesmo assim vários desses passos deverão ser dados nessas distribuições. Outra coisa que já ia esquecendo: para funcionar perfeitamente primeiro acesse o Droidcam no smartphone e depois no pc.
Em relação ao uso do smartphone como webcam é apenas uma solução temporária até os preços baixarem ou conseguir o valor dele.
Espero que tenham gostado e até breve.

Links:

https://www.edivaldobrito.com.br/adb-e-fastboot-no-ubuntu/
https://www.dev47apps.com/droidcam/linuxx/

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Instalação do Steam no Debian Buster

Olá a todos! Meu nome é Fábio C. Guedes e sejam bem-vindos ao blog e canal Ideias Tecnológicas.
No decorrer dos anos fica cada vez mais fácil usar o GNU/Linux, pois as comunidades de cada distribuição estão se esforçando no desenvolvimento das mesmas e facilitar a transição dos usuários que vem de outros sistemas operacionais. Essas mesmas comunidades trabalham para popularizar suas distribuições favoritas mostrando essas facilidades. Além disso existem empresas como a Canonical, que é responsável pelo Ubuntu que é uma das distribuições mais fáceis e populares. Ela desenvolve o Ubuntu para várias plataformas como desktops, servidores e até mesmo para a "internet das coisas". O Ubuntu é uma distribuição gratuita, mas a Canonical vende suporte, cursos e livros entre outros produtos que permitem a distribuição continue gratuita. Também posso falar de empresas como a Red Hat que possui duas distribuições sendo a distribuição Red Hat Linux que é paga e Fedora que é gratuita. Claro que existem outras distribuições que são bastante conhecidas, mas não vou mencioná-las para o artigo não ficar muito grande.
Devido o crescimento do GNU/Linux, várias empresas desenvolvedoras de softwares começaram a criar versões multi-plataforma de seus softwares para vender mais ou evitar perder clientes e usuários. Exemplo desses softwares são os navegadores Firefox e Chrome, o editor de vídeo KDEnLive e o LibreOffice sendo todos gratuitos. Há também o software Stoq que é uma suite de gestão comercial sendo ela multi-plataforma  e paga. 
O seguimento dos games não poderia ficar para trás. Várias empresas de games começaram a desenvolver versões de seus jogos para o GNU/Linux também e foi assim que surgiu o Steam.
Steam é uma plataforma de jogos on-line desenvolvida pela empresa Valvue. Muitos dos títulos disponibilizados na Steam rodam nos sistemas Windows, Mac e Linux, sendo que a Valvue tem uma distribuição própria chamada SteamOS que é baseada no Debian, e oferecia até pouco tempo suporte para distribuição Ubuntu. Porém com o anúncio da Canonical pelo fim do Ubuntu versão 32 bits, a Value resolveu encerrar o suporte para o Ubuntu e está procurando outra distribuição.
Já fiz essa pequena introdução e vou mostrar como fazer a instalação do cliente Steam no Debian Buster. Confesso que "bati cabeça" até conseguir fazer a instalação e isso só ocorreu por descuido e não ler os comentários.

Instalação do Steam


Algumas observações:

"Eu preciso chamar a atenção sobre a configuração da minha máquina. A configuração é a seguinte:

  • Processador i7 860 de 2,80GHz (1ª geração);
  • 8 GB de memória RAM 1333 MHz;
  • HD 500 GB; 
  • Placa de vídeo Nvidia GTS 250;
  • Placa-mãe DP55SB.

Devido a essa configuração dar alguns passos a mais. Instalei primeiramente o driver Nvidia para minha placa como descrito nesse link. Talvez não precise dar os passos a partir do 5."


1) O primeiro passo e editar o sources.list para habilitar as fontes contrib e non-free como na imagem abaixo. Para isso de o seguinte comando:

$ sudo nano /etc/apt/sources.list


Depois dê o ctrl+O para gravar, enter, ctrl+x para sair do editor.

2) Para quem tem o Debian 64 bits deve ativar o suporte a arquitetura 32 bits com os seguintes comandos:

 sudo dpkg --add-architecture i386 

sudo apt update

Caso esteja usando a versão 32 bits pule esse passo.

3) Agora instale o Steam:

$ sudo apt install steam

Vai aparecer uma janela semelhante a essa e pressione enter (OK):



Depois selecione I AGREE



4) Rode o Steam que está em MENU > JOGOS e vai aparecer essa imagem de atualização:




Como mencionei acima, eu uso uma placa de vídeo da Nvidia então tive que fazer o 5º procedimento, pois deu mensagem de erro relacionado ao libgl1.

5) $ apt install libgl1-nvidia-glx:i386

Para quem usa as placas ATI/AMD substitui o passo anterior por esse:

$ apt install libgl1-flrx-glx:i386

Passos Extras:


Quando realizei o 5º passo instalou algumas bibliotecas a mais e o driver Nvidia mais novo senão me engano o 390, porém a minha placa de rede precisa do driver nvidia-legacy-340xx-driver. Se eu parasse a instalação das bibliotecas e do driver daria um erro no Steam ("Missing Libgl1") mas se continuasse com a instalação, o driver novo não reconheceria a placa de vídeo e daria problema quando reiniciasse o Debian, então segui os seguintes passos:

a) Deixei terminar a instalação do 5º passo.

b) Reiniciei o Debian e loguei em modo texto com CTRL+ALT+F2 como usuário administrador (root)

c) Removi tudo que fosse nvidia
     # apt purge nvidia*

d) Depois rodei o comando autoremove
    # apt autoremove

e) Instalei o comando aptitude
    # apt install aptitude

f) Depois reinstalei o driver da minha placa de vídeo:
    
      # aptitude -r install linux-headers-$(uname -r|sed 's/[^-]*-[^-]*-//') nvidia-legacy-304xx-driver

Após esses passos que consegui executar o Steam.




Conclusão:


Muitos vão dizer que é trabalhoso para instalar do Steam, que o Windows é mais fácil e que basta dar "dois cliques" etc. Realmente o Windows traz facilidades, mas o Mint e o Ubuntu também trazem essas facilidades, visto que o Steam estão nos seus repositórios assim como no Debian. No caso do Mint basta abrir a loja dos programas e procurar por Steam e depois dar um clique em instalar e duvido que seja mais fácil que isso. Como disse anteriormente a Valvue deve procurar outra distribuição para dar suporte, mas o Ubuntu ainda parece nos requisitos dos jogos. Eu quis nesse artigo mostrar como resolver uma questão que me fez ficar sem jogar por mais de dois anos por não os ler comentários dos artigos que falavam a respeito. 
Espero que tenham gostado do artigo e um abraço a todos.

Links: