Retorno ao Debian II

Olá a todos!

Depois de quase um ano experimentando outras distribuições resolvi voltar ao Debian velho de guerra. A minha decisão foi tomada por algumas características das outras distribuições e também ao comentário do Robson Kramer que de certo modo fez reacender a “chama pelo Debian, porém vou explicar de maneira mais direta.

No primeiro artigo “Retorno ao Debian” que foi postado no dia 19/11/2014, eu vinha de uma experiência com o Slackware e confesso que na época decidi voltar a usar o Debian por não ter conseguido realizar alguns procedimentos no Slackware.

Nesse retorno, usei o Debian até o metade do mês de março. Durante o resto do mês de março e durante todo o abril fiz alguns testes com o Freebsd, Gentoo, OpenSuse e Fedora. Então quando testava o Fedora, que estava no final do ciclo, resolvi testar o Centos.

As razões que me motivaram pela escolha do Centos foram até certo ponto as mesmas que fizeram escolher pelo Debian. Resolvi testá-la porque é uma distribuição que tem fama de ser segura e estável, além de ter um ciclo de 2 anos e um suporte de 7 anos da mesma maneira que o Red Hat. Também fiz a escolha pelo Centos por ser praticamente um clone do Red Hat e tinha interesse de certo modo ter uma familiaridade com o próprio Red Hat. No dia 02/06/2015 fiz um artigo As Primeiras impressões sobre Centos na qual fiz alguns comentários essa distribuição.

Nos meses seguintes comecei a reparar certa lentidão no Centos, principalmente durante o boot e abertura de alguns programas que acessavam a internet de alguma maneira como o Chromes e o Thunderbird. Além dessa lentidão percebi uma pequena dificuldade com o KDE no Centos que dava um pequeno alerta depois do login que não entendia o porquê pelo simples fato da mensagem de erro passar muito rápido. Devido a isso comecei a pensar novamente a usar o Debian, pois não lembrava de nenhuma dessas ocorrências nessa distribuição.

Um certo dia, enquanto eu lia o blog percebi que havia o primeiro comentário exatamente no artigo “As Primeiras Impressões sobre o Centos”. O comentário foi feito por Robson Kramer na qual achava que foi uma precipitação por minha parte e que deveria ter feito um dual-boot, e também disse que era fã do Debian. Além disso fez elogios ao Centos dizendo que é uma distribuição amigável e por isso também se sentia a vontade com ela. Quando ele fez esse comentário, eu já estava com pouco de saudade do Debian porém fiquei com dúvidas se voltava ou não apesar de gostar do Debian. Confesso que tive uma certa resistência pois não sabia se ia lembrar dos comandos necessários, mas a lentidão me incomodava. Foi então que ontem (10/02/2016) resolvi retornar novamente ao Debian e durante a sua instalação tive a impressão de uma maior velocidade comparado ao Centos. Quando iniciei o Debian, também percebi sua velocidade durante o boot, abertura dos programas, downloads e acesso à internet e no final acabei lembrando completamente dos comandos necessários para resolver as dependências do Debian.

Depois de tudo isso fiquei feliz e satisfeito com o 2º retorno ao Debian, porém ao contrário da outra vez, eu uso o KDE porque estou mais acostumando com esse gerenciador de janelas. Espero que nas próximas vezes que estiver vontade de experimentar outras distribuições eu faça isso em uma VM e não abra mão do Debian. No final de tudo talvez não faça mais nenhum artigo sobre o Arch Linux como falei em outro artigo ou sobre qualquer outra distribuição, porém somente o tempo dirá.

Uma abraço a todos e até a próxima!