Olá
a todos! Meu nome é Fábio Guedes e sejam bem-vindos ao blog e canal
Ideias Tecnológicas.
Atualmente
existem milhares de distribuições GNU/Linux espalhadas pelo mundo e
cada uma foi criada para um determinado propósito, algumas tem seu
foco em servidores, outras em desktop, outras servem para teste de
intrusão e assim por diante. O motivo de haver tantas distribuições
é o fato do kernel Linux e os softwares do projeto GNU serem livres,
ou seja, estarem sob a licença GPL. Por essa razão é possível
criar um sistema operacional completo e que supram uma determinada
necessidade. Com tantas possibilidades fica a dúvida: Como escolher
uma distribuição GNU/Linux?
Eu
não vou ser “politicamente correto” e já vou indicando o Debian
e distribuições derivadas, mas vou ser o mais justo possível. Há
várias distribuições excelentes e todas elas tem seu valor, mas
devemos escolhê-las de acordo com as próprias necessidades. Além
das necessidades, devemos avaliar outros pontos que são
importantes na hora de escolher alguma distribuição. Esses pontos
são:
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Objetivo: cada um tem um objetivo ou necessidade. Alguns precisam de uma distribuição que seja utilizado como servidor, outros precisam que ela tenha ferramentas de desing gráfico etc. Avaliando seus objetivos podem reduzir muito a lista de opções;
-
Conhecimento: devemos ser sinceros e avaliar o nosso grau de conhecimento sobre o GNU/Linux e até mesmo sobre tecnologia. Para ser mais direto, se um indivíduo não tem conhecimento nenhum em GNU/Linux deve procurar distribuições que sejam fáceis de instalá-las e configurá-las, ou que sejam mais próximas dos sistemas operacionais que está acostumado.
-
Hardware: o hardware também influencia na escolha. Não podemos escolher por uma distribuição que 64 bits e instalá-la em pc que tem um processador com apenas um núcleo de processamento. Nesse caso deveremos escolher uma distribuição que tenha a versão 32 bits, mas devo lembrar que algumas delas já não oferecem mais a versão 32 bits pois é um hardware antigo. Outro exemplo é a questão de memória RAM. Dependendo do ambiente gráfico é necessário que o pc tenha no mínimo 4 GB de memória RAM para rodá-lo com certa tranquilidade como por exemplo o KDE. Se um pc tem um hardware fraco pode-se escolher por exemplo o Xubuntu que é o Ubuntu com o ambiente gráfico XFCE.
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Pacotes disponíveis: os pacotes são aplicativos, plugins ou codecs que podemos instalar nos sistemas operacionais. Cada sistema operacional tem pacotes específicos como por exemplo a extensão .EXE para o Windows. Acontece o mesmo no GNU/Linux, mas há várias extensões. As mais comuns são .DEB, .RPM, .TGZ e .BIN, sendo que esse último pode ser instalado em qualquer distribuição. Então no momento da escolha por uma distribuição, deve saber qual é a sua extensão e se essa distribuição é bem difundida. Um exemplo é o Ubuntu que é baseado no Debian e tem a sua extensão .DEB então é fácil encontrar aplicativos para essas duas distribuições pois elas são bastantes difundidas e varias comunidades e empresas desenvolvem seus produtos para elas.
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Material de pesquisa: é importante que seja fácil encontrar material na internet sobre determinada distribuição para poder resolver qualquer problema que surgir. Esse material geralmente é localizado em fóruns, sites e comunidades em torno dessa distribuição.
Esses
são alguns pontos que acho importante na hora de escolher uma
distribuição. Claro que existem outras questões que devem ser
levadas em consideração, mas acredito que elas são de cunho
pessoal. No meu caso por exemplo escolhi o Debian pela estabilidade, usabilidade, grande quantidade de material de pesquisa e além de ser gratuita.
Caso
descordem ou tenham outros pontos importantes que devem ser levados
em consideração deixem nos comentários.
Um
abraço a todos e até breve.
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