Hoje vou falar um pouco sobre hacker.
Segundo o livro Dossiê Hacker, hacker é “a pessoa que possui grande facilidade de análise, assimilação e compreensão, aplicadas ao trabalho com um computador. Ele sabe perfeitamente que nenhum sistema é completamente livre de falhas, e sabe procurá-las utilizando técnicas das mais variadas.” Já o livro Universidade Hacker conceitua o hacker como programador ou especialista em informática. Em nenhum dos livros refere-se ao hacker como criminoso digital, ou seja, o cracker. Mais adiante vou comentar sobre o cracker.
A principal motivação do hacker é a busca de conhecimento. A cada novo sistema operacional, linguagem de programação ou formas de criptografia é um desafio. Independentemente de suas idéias sociais ou políticas, o hacker pode decidir divulgar os conhecimentos que estão guardados em uma rede ou sistema autônomo protegidos por lei. Essa atitude é um repúdio às leis imorais e injustas. A idéia de invasão com intuito de aprender o máximo e sem modificar nada é compartilhada até mesmo pelos mais conservadores.
Outra idéia que é bastante difundida entre os hackers é o compartilhamento do conhecimento e recursos. Isso significa escrever softwares de código aberto e divulgação de 100% das informações à comunidade, ou seja, compartilhamento universal de conhecimento.
Para se tornar hacker tem que passar pelas seguintes fases:
- Newbie: é o iniciante ou calouro. É a pessoa que tem poucos conhecimentos em informática e deseja aprender mais. É o usuário médio.
- Luser: é a união das palavras user que significa usuário e loser que significa perdedor. Designa o indivíduo que não quer aprender nada. Pelo contrário, querem saber o mínimo para terminar a tarefa mais rápido possível. É oposto do newbie, e é termo usado de foma pejorativa.
- Lamer: é o usuário comum, que por fatalidade descobre como usar alguns programas. Lamer é uma palavra derivada do vocábulo lame que significa manco ou aleijado. O lamer caracteriza-se pelo uso de três programas: scan, exploit e trojan.
- Wannabe: são usuários comuns que desejam ser hackers. O termo é usado de duas maneiras: a 1ª é a maneira positiva, ou seja, que já leu o suficiente para entrar no larval stage. A 2ª é a maneira pejorativa, ou seja, é alguém que quer entrar no mundo hacker e não tema mínima idéia do que se trata.
- Larval Stage: é literalmente estágio larval. É nessa fase que o candidato a hacker fica em isolamento total e torna-se programador. É um período de intensa programação, pois programar é principal característica do hacker. Pode durar de seis meses a dois anos. Ao passar por essa fase é improvável que volte a vida normal, pois o programador adquiri uma sapiência quase esotérica.
- Hacker: é último estágio. É o especialista em informática. Já foi definido anteriormente.
Porém essas fases variam de acordo com o clã na qual pertence o candidato a hacker.
Classificação do hacker quanto ao tipo:
- Cracker: é o criminoso digital. É especialista em quebrar as travas dos softwares para para pirateá-los. Invadem sites com objetivos ilegais como vandalismo e roubo. Um cracker sabe o que faz, mas em comparação ao hacker, é medíocre. Contudo sabe se virar em caso de haver algum imprevisto.
- Phreaker: é o cracker dos sistemas telefônicos. Tem conhecimentos avançados em telefonia e eletrônica, podendo fazer ligações gratuitas, transferências de faturas para outros números etc.
- Carder: é o especialista em fraudes de cartão de créditos.
- War driver: aproveita as vulnerabilidades das redes wireless, conectando-se a elas.
Considerações finas:
Vou reforçar a idéia de que hacker não é criminoso digital, mas o cracker. Então é importante prestar atenção nas notícias que são dadas na mídia, pois todas elas são referentes ao cracker.
Para maiores informações sobre hackers, crackers e afins encontrará nos livros Dossiê Hacker e Universidade Hacker.
Um abraço a todos e até a próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário